Curiosidades



A Gazetinha Infantil, 1937 e 1939:





Parte do acervo de Haroldo foi doada para o Centro de Memória da Unicamp. A doação mais que dobra o acervo do Arquivo Fotográfico do centro.





Lembranças do FOTO STUDIO TIC:





O que só os mais próximos sabiam era a origem do apelido que acompanhou Haroldo por muitos anos, "Paçoca". Nas horas de almoço, Haroldo torrava amendoim na sessão de vapor da Cia. Gessy Industrial para produzir paçoca para os amigos. De tanto fazer isso, o amigo Laércio Conte apelidou-o de paçoca.



A fotografia entrou em sua vida por hobby. Como também era bom nisso, as solicitações foram aumentando a tal ponto de deixar o emprego na Gessy e se dedicar apenas à fotografia.

Seu amigo, Aristides Pedro da Silva, o V8, fotógrafo de Campinas, e técnico do famoso "Esquadrão Fantasma" sempre convidava Haroldo para um passeio a pé até Souzas, aos domingos, comendo inhame e banana pelo caminho, para aguentar a caminhada. 

Muitos Domingos , Aristides Pedro da Silva (V8) e Haroldo andaram por Valinhos fotografando paisagens e fazendo experiências com fotografias.





Como eram muitos os pedidos de fotos para casamentos, aniversários, batizados e outros, Haroldo montou uma equipe de jovens fotógrafos, treinados por ele: Delanegra, Ângelo Casácio, Sebastião, Josmar Boneto, entre outros.



Assim como a foto entrou em sua vida, primeiro por prazer e, depois, por paixão, Haroldo também provou da arte de cantar e adorou. Sua especialidade era a música italiana, algumas operetas, por meio das quais exibia o seu lado lírico,  e passou a ser solicitado em vários eventos. Foi integrante do antigo Coral Santa Cecília e do Coral Municipal de Valinhos.


Durante uma Festa Italiana, em Valinhos, o cantor Tony Angeli, pediu uma pessoa da platéia para acompanha-lo numa canção. Mais que depressa, Haroldo subiu ao palco e cantou. O artista nem deixou que ele terminasse a canção, dizendo: " para, para, assim você tira meu emprego".



Na corporação musical de Valinhos existe uma música chamada "Pudim" feita em homenagem ao Haroldo. Segundo Renato Lugli, certa vez, reunidos com ele num restaurante da região, uma garçonete perguntou se ele gostaria de um pedaço de Cuscus. Haroldo respondeu: Não, obrigado, já comi pudim.